quarta-feira, 15 de setembro de 2010

RIDÍCULA! "MEMO"!

Foi com incredulidade e espanto que assisti, hoje, ao vídeo da Ministra da Educação, na sua mensagem, absolutamente patética e risível, aos alunos, no início deste ano lectivo!!!
A euforia anormal, a alegria forçada, os erros e a postura, sem classe, da senhora pareciam indicar que não estava bem, "memo" nada bem!!!
Não me lembro de ter assistido a um "discurso"(?) tão sem nexo, tão despropositado e tão cheio de erros, como este, para assinalar uma data que gostaríamos fosse marcante, para milhares de crianças e de jovens!! Mas que acarretou, para muitos, grandes e duras mudanças e pesados sacrifícios, em nome da redução de despesas!!!

A única palavra que me ocorreu, perante uma ministra que parecia tonta, a bater a pestana, numa excitação sem sentido e visivelmente descontrolada, foi, com muita misericórdia, (porque quero ir para o céu!!!), a palavra "RIDÍCULA! "MEMO"!!!

Um "MEMO" que, para culminar a desgraça, a ministra não se cansou de repetir...

MC

Ao contrário da Escola de sucesso

No início deste ano lectivo, muitas escolas já não abrem. E se, em algum casos, esta medida será compreensível, em muitos outros não é!
A Escola de sucesso preconizada e em vigência nos países nórdicos tão citados, pelos nossos governantes, como exemplo a seguir, é a escola de pequena dimensão, de proximidade e onde o ensino ministrado é sério, rigoroso, exigente, mas, naturalmente, diferenciado.

Em Portugal, ao contrário dessa Escola de sucesso, implementa-se o mega-agrupamento, a mega-escola, fria, distante e disciplinarmente permissiva, onde o ensino é, forçosamente, de massas e indiferenciado!
Esta é a escola que obriga os alunos, muitos deles crianças a iniciar o seu percurso escolar, a deslocarem-se, de camioneta, em percursos mais ou menos longos, saindo de casa de madrugada, ainda escuro, atordoados de sono e regressando já escuro, exaustos, cheios de frio, enjoados e vomitados.

A Educação é, cada vez mais, uma floresta de incertezas, revelando uma confrangedora incapacidade para preparar os alunos, de modo a que, mais tarde, possam servir o país, com inteligência, saber e responsabilidade.
Sabemos que quem decide e lesgisla pretende, acima de tudo, cortar nas despesas, talvez porque não creia no poder do estudo, do trabalho sério, do rigor e do pensamento! Esta escola exige tempo, a formação certa, dos agentes de ensino e custa dinheiro!
Quem decide e legisla parece crer, isso sim, na ignorância encapotada sob duvidosos diplomas, tirados à pressa, na habilidade manhosa, no facilitismo néscio que proporcione umas belas estastísticas para apresentar na UE, em termos de sucesso escolar, comprometendo, sem um tremor de conciência, uma cabal e tão necessária formação intelectual e cívica dos jovens, empenhando, assim, despudoradamente, o futuro da Nação!

MC