No seu arrazoado de 27 de Março de 2008, a páginas 17, do vosso Jornal, a
Sra. Angélica tece levianas e ofensivas considerações acerca dos
Professores. Porém,fá-lo alicerçada em conceitos mal assimilados, como
resulta, claramente, da alusão canhestra, que faz a Karl Marx.
Até agora, que eu saiba, nunca tinha constado que os Professores fossem uma
classe de Poder, antes pelo contrário, como os tempos, com especial
gravidade nos útimos anos, têm vindo a demonstrar, é o Poder e a Tutela que
os têm transformado, precisamente, numa classe sem credibilidade, sem
autoridade, alvo fácil de chacota cobarde e de comentários abjectos, ao que
parece, tão do agrado da Sra Angélica.
Pelo que escreve, tal senhora nunca foi professora, parece que nunca foi
aluna de mérito e os seus filhos, se os tiver, devem ser, na Escola,
exemplos
perfeitos de antipatia, indisciplina e rebeldia!
E, sobretudo, a senhora não tem a mínima noção da responsabilidade, do
desgaste, das dificuldades e do trabalho duro que tal profissão implica !
A Sra Angélica, por completa falta de Saber e de Formação, mostra, na sua
lamentável verborreia desconexa, uma total inaptidão para compreender a
nobreza e a grandeza da Missão que é Ensinar!
Esta senhora esquece que são os professores que ensinam a ler e a escrever
e formam todos aqueles profissionais a que ela, ao longo da vida, já
recorreu, ou terá, um dia, em horas de maior ou menor aflição, de recorrer,
tais como: os médicos, os enfermeiros, os técnicos de áreas diversas, e
todos
os que aprenderam, com um professor, como ajudá-la, quando necessário.
Enfim, a Sra Angélica não admite que os Professores têm o direito de ver
protegido o seu " Munus ", sendo certo que todos, na generalidade, têm uma
vida digna, à custa do seu trabalho e não à custa do pagamento isolado,
feito pelas Angélicas deste País que, no geral, vivem à custa do rendimento
Mínimo que, esse sim, é pago com o suor dos nossos impostos !
Sra Angélica, faço votos para que a sua total ignorância acerca da
Docência, não lhe coarcte, como coarctou, quando escreveu aquele arrazoado, a
Inteligência, o Discernimento e o Bom-senso, qualidades que,mesmo
medianamente, terá.
Se há lição que a Sra Angélica deveria ter assimilado, no seu percurso
escolar, pressupondo que conseguiu ultrapassar a creche e as birras
infantis, é que ninguém se deve pronunciar sobre o que desconhece, sob pena
de cair num, sempre, deplorável ridículo
E, nunca, como neste caso, tem tão ampla razão de ser o velho provérbio que
diz: " Não suba o sapateiro acima da chinela!"
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