domingo, 24 de maio de 2009

Um quarto de hora de escrita

No jardim suspenso, no cimo da montanha, ela bordava, com o seu bastidor, os sonhos infinitos que a prendiam ao passado, à partida do navio que, no mar, à mercê de tempestades,de peixes e de baleias, lhe arrebatara a alma e perdia-se no labirinto cinzento da saudade, assombrado por ternas lembranças e mil tristezas!
Como uma esfinge impenetrável, olhava, sem ver, o horizonte. A seu lado brincava o filho, no seu cavalo de pau, inocente e ainda indiferente aos enredos da vida.
ao longe, um touro pastava, manso e ronceiro, num campo coberto de erva e pequenas flores amarelas.


Nota: Este texto foi escrito, durante um quarto de hora, na sessão do dia 8 de Abril, e onde tinham, obrigatoriamente, de constar as palavras e expressões em Bold.

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